Terça-feira, 27 de Janeiro de 2009

Qualidade do ar

 

No âmbito de um trabalho de grupo, na disciplina de Biologia e Geologia, sobre o Desenvolvimento Sustentável, o meu grupo escolheu averiguar a qualidade do ar em Vila Verde, mais concretamente nas salas de aula e fora dos espaços fechados, como por exemplo, as salas de aula.

Com este trabalho foi possível demonstrar que a qualidade do ar está relacionada com o Desenvolvimento Sustentável, uma vez que poluindo o ar vamos comprometer as necessidades ambientais das gerações futuras, por outro lado, verificámos que mesmo sem utilizarmos os meios de transporte, que usam combustíveis fósseis que emitem gases com efeito de estufa, nós produzimos muito CO2, pelo processo de respiração celular. Também pudemos observar que mesmo com plantas na sala de aula, se não houver arejamento das salas, por si só, as plantas não conseguem absorver tanto CO2 que nós produzimos, para tal precisaríamos de muitas plantas. Finalmente, pudemos verificar que o ar fora das salas de aulas, em Vila Verde não está poluído.

 Para a concretização deste trabalho foram feitas medições, em dois locais diferentes da escola, da quantidade de dióxido de carbono, tendo sido utilizado um sensor de CO2, que foi usado, com o software DataStudio, de recolha de dados em tempo real.

O ar é um recurso natural da Terra, constituindo uma fina camada denominada atmosfera terrestre, ficando esta em contacto com a superfície do planeta. Esta camada recebe o nome de troposfera tendo uma espessura entre 8 e 16 km. Devido a factores naturais, tais como as erupções vulcânicas, o relevo, a vegetação, os oceanos, os rios e aos factores humanos como as indústrias, as cidades, a agricultura e o próprio homem, o ar sofre, até uma altura de 3 km, influências nas suas características básicas.

Actualmente, o ar é constituído por aproximadamente 78% de nitrogénio (N2), 21% de oxigénio, 0,03% de dióxido de carbono (CO2) e ainda gases nobres e vapor de água. Esta composição apresenta variações de acordo com a altitude.

           

            Neste trabalho foram realizadas duas medições:

  • Medição de CO2 fora da sala de aula no dia 20 de Novembro de 2008 às 12 horas da manhã.

             Gráfico 1- Medição de CO2 fora da sala de aula no dia 20-11-08 na sala B5

 

     

  

 Neste gráfico foi observada uma boa qualidade do ar, pois apresenta concentração de CO2 abaixo de 916 ppm (partes por milhão), como se pode comprovar.

 

  • Medição de CO2 dentro da sala de aula mesmo com plantas (estas são importantes para combater as alterações climáticas, pois são sumidouras de CO2) no último tempo da manhã do dia 20 de Novembro de 2008.

Gráfico2- Medição de CO2 dentro da sala de aula, mesmo com plantas, no último tempo da manhã

 

       Neste gráfico podemos observar uma má qualidade do ar, pois a concentração de CO2 está acima dos 916 ppm.

 

Existem vários factores que provocam alterações no ar:

  • A poluição atmosférica pelas indústrias, que em algumas regiões já tem provocado a diminuição da    transparência do ar.

  • O aumento do número de aviões supersónicos que,     por voarem em grandes altitudes, alteram a camada de ozono.

  • O abate de florestas, que diminuindo as áreas verdes causam uma diminuição na produção de oxigénio.

  • As explosões atómicas experimentais, que liberam na atmosfera grande quantidade de gases, de resíduos sólidos e de energia.

  • Os automóveis e indústrias, que consomem oxigénio e liberam grandes quantidades de monóxido de carbono (CO) e dióxido de carbono (CO2).

Todos estes factores, quando associados, colocam em risco o equilíbrio total do planeta, podendo provocar entre outros fenómenos, o chamado efeito estufa, que pode provocar um sério aumento da temperatura da terra, o que levará a graves consequências, havendo alterações climáticas drásticas.

            Deste trabalho foi tirada uma conclusão positiva relativa à qualidade do ar em Vila Verde, pelo menos, na nossa escola, fora dos recintos fechados os valores de dióxido de carbono estão abaixo de 916 ppm, valor de referência acima do qual a saúde do Homem pode estar em causa. Contudo, preocupa-nos haver valores muito elevados deste gás, com efeito de estufa, na sala de aula. Tem que haver mais plantas nas salas e também um arejamento das mesmas.

 

Daniela Pereira 10ºC

 

publicado por clacas às 12:36

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Terça-feira, 20 de Janeiro de 2009

Palestra sobre o Dia da Floresta Autóctone-23 de Novembro

 

Olá caros visitantes do blog CLACAS do Progama Eco-Escolas,

eu sou Ana Sofia, estudante do curso de Ciências e Tecnologias, na Escola Secundária de Vila Verde. Como devem estar ao corrente, ao longo do período passado foram iniciados vários projectos ambientais, sendo que um deles foi uma semana de palestras. Estas foram de grande importância, pois em Geologia os décimos anos estavam a estudar o tema "Desenvolvimento Sustentável", e os alunos  tinham que fazer trabalhos relacionados com este tema. Eu fui um deles, e por isso a palestra realizada no dia 2 de Dezembro de 2008, pela Dra Céu Osário do Parque Nacional da Peneda-Gêres, sobre as plantas autóctones,  teve um papel importante para o meu trabalho.
Até aqui nada sabia sobre plantas autóctones,  mas depois desta palestra fiquei bastante mais esclarecida. Aprendi que são plantas que não são introduzidas pelo Homem na Natureza, mas sim, plantas que nascem de uma forma natural no seu ambiente próprio. Alguns exemplos de plantas autóctones são o azevinho, o pinheiro branco, o feto-real do Gerês e o medronheiro. Além disto, tomei conhecimento de que são plantas que começam a extinguir-se, mas que ainda é possível descobrir uma grande porção destas no Parque Nacional da Peneda-Gerês. O problema da extinção delas é que os diversos ecossistemas vão perder uma parte da sua protecção, pois dependem muito dela. Isto, porque desempenham funções importantes como proteger os recursos hídricos e os solos da erosão, a alimentação e habitação de várias espécies animais, entre outros. A palestrante Dra Céu Osório referiu que este problema deve-se às plantas exóticas, que são o oposto das plantas autóctones. Ou seja, estas não são naturais do meio ambiente onde vivem,  o que vai criar distúrbios no ambiente. Como foram introduzidas num meio desconhecido vão adoptar um comportamento de parasita, roubando luz,  terreno e água às raízes das outras plantas vizinhas (as plantas autóctones). Consequentemente, estas últimas vão morrer e, as outras vão-se alastrando continuando sempre o mesmo processo. Como já se aperceberam estas irão produzir efeitos contrários das plantas autóctones, isto é, causarão mortes de vários ecossistemas  (muitos seres ficarão sem alimento), erosão dos solos (em que não será mais possível crescer novas espécies vegetais),  degradação de recursos hídricos (provocando esgotamento do recurso), e muitos mais prejuízos, incluindo a redução da biodiversidade, que é o tema abordado no Programa Eco-escolas.
Então, a solução é dizimar estas plantas? Não, mas antes proporcionar um equilíbrio e planificação da plantação de plantas exóticas e aumentar o número de plantas autóctones.
Por fim, resta-me dizer que a gestão ambiental começa em casa no teu jardim pessoal, e espero que a partir de agora penses duas vezes antes de plantar uma planta exótica ou retirar uma planta autóctone do seu habitat natural.
Exemplos de plantas exóticas são os eucaliptos e as mimosas.
 
Os meus cumprimentos e votos de boas plantações!

Nota: apesar de a palestra ter decorrido no dia 2 de Dezembro de 2008, a comemoração do Dia da Floresta Autóctone é no dia 23 de Novembro.
 
 
 
 
                
 
 
 
 
 
 
 
 
 

  Ana Sofia Gomes 10ºD

publicado por clacas às 22:02

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Sábado, 17 de Janeiro de 2009

Visita de Estudo às Lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos

 

 

No dia 14 de Janeiro do corrente ano fizemos uma visita de estudo a uma Zona Húmida ( Zona RAMSAR) com importância a nível da conservação da Biodiversidade e a nivel do combate às alterações climáticas.

Temos algumas imagens e serão apresentadas, logo que possível, algumas notícias sobre esta visita.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No âmbito do Programa Eco-Escolas, alguns alunos da Escola Secundária/3 de Vila Verde participaram numa visita de estudo às Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos, no dia 14 de Janeiro de 2009.
Participaram alguns elementos do CLACAS, pertencentes à turma C do 10º ano e às turmas A, C, D e E do 11º ano, acompanhados pelas professoras Cidália Painço, Graça Balreira e Marilena Seixas de Biologia e Geologia e Fátima Gama de Físico Química A.
A visita de estudo decorreu durante a tarde, com saída da escola pelas 14 horas e regresso às 17 horas no autocarro amavelmente cedido pela Câmara de Vila Verde que é nossa parceira neste mesmo programa.
Chegados às Lagoas os alunos foram encaminhados para o auditório do Centro de Interpretação Ambiental, onde foi feita a apresentação dos técnicos que nos serviram de guias. Foi visionado um filme acerca das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos e da Quinta de Pentieiros.
 
Foram constituídos dois grupos para realizarem um dos percursos, o percurso da Lagoa, que durou cerca de 45 minutos.
 
Durante este percurso foi observada uma zona de turfeira, onde se encontravam pequenas plantas carnívoras.
 
Foram feitas paragens, nos vários postos de observação, onde entre outros pormenores, conseguimos ver um ninho de pica pau numa das árvores.
No percurso observou-se ainda várias espécies de flora autóctone. Quanto à fauna o nosso grupo que era composto pelos alunos do 11º D e E, acompanhados pelas professoras Cidália Painço e Marilena Seixas e orientados pela guia Irene, observamos apenas patos reais e alguns vestígios de lagostins, isto porque a melhor época para se observarem animais nas lagoas é na Primavera.
No final do percurso os alunos foram encaminhados para a sala de recepção do Centro de Interpretação Ambiental, onde tiveram a oportunidade de ver alguns animais embalsamados que haviam sido encontrados mortos no seu habitat natural, ninhos de algumas aves e vestígios de animais como peles de cobras, etc.
 
Acabada a visita o grupo de elementos do Programa Eco-Escolas regressou à Escola Secundária de Vila Verde um pouco mais enriquecido com tudo o que viu e aprendeu e desejando que mais visitas neste âmbito voltem a ser realizadas
 
Vila Verde, 2 de Fevereiro de 2009
Teresa Pimenta - Nº 28, 11º D

 

publicado por clacas às 12:04

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Apresentação

Um grupo de professoras de Biologia e Geologia da Escola Secundária/3 de Vila Verde propuseram a candidatura da escola ao Programa Eco-Escolas e nesta sequência surge este blogue. Através deste espaço pretendemos dar a conhecer as actividades realizadas na nossa escola e na comunidade extra-escolar, no âmbito deste programa, sendo o suporte de muitas dessas acções o Clube-Laboratório Aberto à Ciência, ao Ambiente e à Saúde.

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