Hoje, dia 20 de Março, comemorámos o Dia Mundial da Água, que é celebrado no dia 22 do corrente mês.
Foi no Polivalente da nossa escola, pelas 10h15 que o grupo de teatro de alunos da Escola EB2,3 de Prado apresentou a peça denominada " O Planeta da Água", alguns alunos do 10ºD da nossa escola, apresentaram trabalhos que realizaram no âmbito da disciplina de Biologia e Geologia da professora Cidália Painço sobre a qualidade da água no concelho de Vila Verde, outro grupo de alunos apresentou o trabalho também de averiguar a qualidade da água do Rio Cávado, em Prado, utilizando para tal, o modelo biológico Daphnia magna, para apresentarem a concurso Divulga Ciência, promovido pelo Laboratorium do Visionarium. Para encerrar este evento o vereador do Pelouro do Urbanismo e Ambiente da Câmara Municipal de Vila Verde, dissertou sobre o tema: Água de consumo humano no concelho de Vila Verde, sendo acompanhado pelo engenheiro Adelino.O Dr Zamith deu-nos uma boa notícia que foi haver, no concelho, um decréscimo no consumo de água, ou por sensibilização ambiental da população ou por questões económicas, pois a água tem um preço, não é gratuita.Através do Dr Zamith, que representa a Câmara Municipal como parceira do Programa Eco-Escolas, a nossa escola conseguiu contribuir para a poupança de água, pois concedeu-nos um subsídio para a aquisição de alfaias agricolas e de recuperadores de água da chuva.
Finalizámos as comemorações deste dia com um video de música: Rock in to the water, tendo aberto esta série de apresentações o video com o tema: Carta do ano 2070.
Como convidados tivemos duas turma da Escola EB2,3 de Vila Verde, sendo uma turma do professor Carlos Braga, alunos de um curso profisional da nossa escola, a ex-professora Helena Balreira, elementos do Conselho Executivo, professora Graça e professor Rei.
O professor Cruz do grupo disciplinar de Educação Física e o professor Júlio do grupo disciplinar de Filosofia deram a sua colaboração a nível do som. Também tivemos presente o professor José Carlos Ribeiro do grupo de Física e Química, que acompanhou a sua turma de 10ºD. Os alunos da professora Graça Balreira e da professora Marilena também estiveram presentes. Demais elementos da comunidade escolar, entre funcionários docentes e pessoal não docente, foram acompanhando o evento.
Também foram colocados lembretes de poupança de água nas casas de banho da escola , na sala de professores e noutros espaços da escola. Na biblioteca da nossa escola decorre a exposição de Cartas Europeias da Água escritas por vários alunos, a Declaração dos Direitos da Água e formas de poupança de água.Os alunos podem ver o vídeo: A carta do ano 2070 e o video de música: Rock in to the water, neste espaço de cultura e de sensibilização.Agradecemos à professora Margarida, coordenadora da Biblioteca da escola que disponibilizou um espaço para a nossa exposição.
A professora Adelaide elaborou umas lembranças em azulejo de agradecimento a dar aos intervenientes no evento. Desde já o nosso agradecimento.
Na próxima semana serão distribuídas várias Cartas Europeias da Água pela comunidade extra-escolar, em cafés, e vários espaços de comércio e instituições públicas. Também serão colocados documentos transmissores de ideias de poupança de água.
A comemoração deste dia insere-se no cumprimento de uma actividade do Plano de Acção do Programa Eco-Escolas.
Agradecemos a todos aqueles que colaboraram no sentido da concretização deste evento e que todos os dias comemoremos a água, poupando-a, não a esgotando e não a poluindo, pois como foi transmitido nestas comemorações, sem água não há vida.As gerações presentes e as vindouras têm direito a este recurso natural indispensável.
A nossa horta biológica está a constituir-se como tal.
Já temos morangueiros, cidreira, alhos, salsa, nabo roxo, alho francês, couves, um craveiro e alecrim. Plantadas temos batatas. Semeados temos hortelã, tomilho e cebolo. Nas nossas plantações já utilizámos algum do nosso composto resultante da graminea cortada na escola.
A D. Arminda tem-nos ajudado a regar as nossas plantações com a água da chuva que temos nos nossos recuperadores e tem ensinado as técnicas de plantar determinadas plantas, como os morangueiros.
Uma horta precisa de muitos cuidados e os nossos alunos têm, dentro das suas possibilidades, se ocupado de tarefas como regar, plantar ou semear.
Temos utilizado, para rega, a água que armazenámos, da chuva nos nossos recuperadores, mas não foi suficiente. Já gastámos 900 litros. A agricultura é um sector onde se gasta muita água. Vamos tentar que a factura deste recurso não suba muito,reactivando o uso de um poço que a escola possui.
O uso de regador para a rega, em relação à mangueira, é uma forma de poupar mais água, apesar que é um pouco mais custoso. No entanto, os alunos não se escusaram a este esforço e, enquanto não tivemos funcional a mangueira, foi assim que regaram a horta.
No dia 16 de Março de 2009 realizou-se na nossa escola uma conferência,cujo conferencista foi a Dra Investigadora Luísa Pinto do ICVS/ECS da Universidade do Minho, ex-aluna da nossa escola.
O tema da conferência era "Investigação em Neurociências", inserindo-se no âmbito da SIC ( Semana Internacional do Cérebro).
O público-alvo foram os alunos de duas turmas do 11ºano que tiveram oportunidade de relembrar os conhecimentos sobre o sistema nervoso, com maior incidência para o cérebro.
Sabiam que ao longo da nossa vida se podem formar neurónios?
O mito de que quando nascemos já temos todos os neurónios e que se perdermos algum nunca mais teremos outro para o substituir, caiu por terra. Investigações no campo das neurociências descobriram que não é verdade. E a regeneração de neurónios deve-se a um tipo de células ao qual só se atribuia as funções de suporte e de nutrição dos neurónios- as células da glia ou neuróglia. Descobriu-se -lhes uma outra função a reprodutora. Elas podem originar neurónios. Esta descoberta é importante na medida em que pode descobrir-se a cura para a doença de Parkinson. Se se conseguir encontrar uma substância que estimule as células da glia de pacientes com Parkinson temos a possibilidade de cura desta doença.
Os modelos biológicos que são usados em investigação em neurociências são ratinhos, ratos, macacos e nemátodos.
Nesta conferência houve interactividade, tendo sido colocadas questões pela investigadora às quais os alunos responderam tendo colaborado num teste de atênção.
Foi um evento interessante e enriquecedor.
Afinal no nosso país também há lugar para a investigação e exemplo disso é esta ex-aluna da Escola Secundária de Vila Verde- Dra Investigadora Luisa Pinto.