Quinta-feira, 2 de Abril de 2009
No passado dia 25 de Março reuniu, pela segunda vez, o Conselho Eco-Escola para fazer o ponto da situação, apresentando o trabalho desenvolvido dentro do plano de acção definido; elaborar estratégias de superação das dificuldades diagnosticadas; apresentação dos novos parceiros (DST e os subdelegados de turma) e definir formas de elaboração do eco-código.
Foi uma reunião em que houve uma maior participação dos alunos com a presença dos elementos da associação de estudantes. Contudo, os alunos do 3º ciclo não compareceram, assim como os alunos dos cursos profissionais.Também nesta reunião se notou a falta de alguns parceiros, que posteriormente justificaram a sua ausência.
Esperamos, para uma próxima reunião, termos todos os elementos deste conselho presentes.Apesar deste problema, desta reunião sairam ideias e propostas muito positivas, para se superarem determinados problemas. Contamos que se possam vir a concretizar, para todos juntos, todos os elementos da comunidade escolar, juntamente com os parceiros conseguirmos que a nossa escola possa ser uma eco-escola, com uma visão para o futuro, não se poupando a esforços para conseguirmos PENSAR GLOBALMENTE e AGIR LOCALMENTE, deixando para as gerações futuras um melhor planeta, uma melhor escola, uma escola sustentável onde aprendamos uns com os outros e ensinemos uns aos outros.
Foram colocados em vários espaços da escola e em cafés, biblioteca municipal, e outros estabelecimentos comerciais, as Cartas Europeias da Água, reescritas pelos alunos, a Carta dos Direitos da Água e documento Como Poupar Água.
Nas casas de banho da escola também foram colocados lembretes de poupança de água.
Os alunos do 8º ano da professora Raquel Antunes também não deixaram passar despercebido o Dia Mundialda Água com muito bons trabalhos de aconselhamento a poupar este recurso imprescindível à vida. Também têm um jornal de parede, o jornal do ambiente.
Estão de parabéns!
No passado dia 18 de Março antecipámos a comemoração do Dia Mundial da Árvore que se festeja a 21 de Março. Os alunos do CLACAS plantaram árvores trazidas pelos próprios e por professores.
A professora Lúcia deu 4 macieiras e fez questão de plantar um belíssimo limoeiro, a professora Graça Balreira deu uma oliveira e a professora Helena Balreira, agora já reformada,mas ainda muito colaborativa com a escola, deu-nos um loureiro.A funcionária D. Arminda, mais uma vez, deu a sua colaboração, procedendo à plantação de algumas árvores e também ensinando aos alunos como se deve fazer, para termos árvores, que além de nos darem os seus frutos são óptimos sumidores de dióxido de carbono, combatendo as alterações climáticas.
Fizemos apelo à comunidade onde se insere a escola, mas ainda, a este nível, não tivemos contributos para apadrinharem uma árvore, dando-nos uma árvore de fruto.
Também se fixou um ninho, esperando na interrupção de aulas do período da Páscoa, proceder-se à colocação dos restantes, sendo alguns fornecidos pela Dra Céu do Parque Nacional da Peneda-Gerês, nossa parceira no Programa Eco-Escolas.
Esperamos no 3º período proceder à plantação de citrinos, para os alunos poderem usufruir, daqui a alguns anos, dos seus frutos.
Com esta actividade pretendemos aumentar a biodiversidade na escola e que ela contribua para combater as alterações climáticas.
Consultem o seguinte site:
http://www.countdown2010.net/
No dia 20 de Março, eu e alguns colegas de turma A do 12º ano, deslocámo-nos à Universidade do Minho, à Escola de Ciências da Saúde, no âmbito da comemoração da Semana Internacional do Cérebro. Havia três salas de laboratório, cada uma com um investigador/professor diferente e com um tema diferente, também.
O meu grupo era constituído por uns 24 alunos tanto da minha escola, como de outra escola. A primeira sala que visitámos, foi a que preferi, das três salas, tinha como tema “Comportamento Animal”. Nessa sala, tal como o responsável pela mesma explicou, iríamos tentar compreender o que faziam para testar as consequências éticas, da utilização de “ratinhos cobaias” nas experiências. Questões postas foram “Como saber se um ratinho está sobre stress ou deprimido?” e “Como causar stress a um ratinho?”. O investigador explicou que para induzir stress num ratinho eles optavam por lhe causar dor, colocando-o numa placa de aquecimento a 50 e tais graus. Como pudemos reparar o ratinho começou a lamber a pata, o que mostra que lhe induzimos dor. Logo que o ratinho teve essa acção o investigador retirou-o de lá.
Foi-nos explicado, que uma das formas que utilizam, vulgarmente, para averiguar o grau de ansiedade de um ratinho consiste em colocá-lo num recipiente amplo. Se o ratinho permanecer muitas vezes na periferia do recipiente, (local onde se sente mais seguro) é um ratinho bastante ansioso, se for mais vezes até ao centro do recipiente, é um ratinho menos ansioso.
Concluímos, assim, que os ratinhos podem ficar stressados ou deprimidos, tal como nós, humanos, logo nas experiências tem sempre de se proporcionar o menor sofrimento possível às cobaias utilizadas. Tem de se considerar as questões éticas, mas é inevitável o uso desses animais, pois funcionam como um importante modelo para o estudo de doenças nos seres humanos. Um desses exemplos é a doença de Parkinson que consiste na quebra de ligações nervosas. Num ratinho é possível quebrar essas ligações, tendo assim um modelo animal com um sistema nervoso relativamente desenvolvido para equiparar ao do Homem, sendo possível, então, estudar melhor a doença e encontrar um possível tratamento ou cura para a mesma.
Nas outras salas “Neurónios ao vivo” e “Anatomia do cérebro”, os temas tratados andaram à volta da doença de Alzheimer e de Parkinson e da utilização de modelos. Na sala “Neurónios ao Vivo”, ficámos a conhecer os nemátodes, uns pequenos seres vivos transparentes que nos permitem visualizar todos os seus neurónios e recriar, neles, uma doença típica dos humanos. Já na sala “Anatomia do Cérebro” pudemos estar perante cérebros humanos e de ratinhos, a fim de reconhecer, ou ficar a conhecer, várias partes do cérebro e suas funções, bem como se relacionam com as actividades corporais desempenhadas.
Raquel Painço 12ºA
Estudo das Neurociências – Escola superior de Ciências da Saúde
Universidade do Minho
No passado dia 20 de Março do corrente ano lectivo, vinte e quatro alunos do 12°ano da nossa escola dirigiram-se à Universidade do Minho a fim de participarem nas actividades da semana internacional do cérebro.
Na chegada, às 15h, os alunos encontraram-se com alunos de outras escolas e foram repartidos em dois grupos de vinte, para que fosse mais fácil circular nos laboratórios.
Na actividade “Neurónios ao vivo” os alunos tiveram oportunidade de ter uma pequena “aula de neurologia” dada por um médico Neurologista. Após uma breve introdução teórica foi mostrado aos alunos a organização geral do cérebro do Homem e do rato, bem como as áreas em que o cérebro se divide. A cada área é também indicada a função que se encontra a seu cargo. A amostragem das semelhanças entre estes cérebros justificou o facto de se usar o cérebro de roedores a fim de se estudarem doenças que afectam um grande número de pessoas como por exemplo a depressão, o Alzheimer, a Esclerose Múltipla e a doença de Parkinson.
A actividade que se seguiu consistia em “Experimentação animal”. Aqui os alunos tiveram um esclarecimento sobre os critérios exigidos antes de se passar à experimentação animal, eticamente criticada por muitos. E, por sua vez, foi-lhes mostrada qual a necessidade de a executar antes de aplicar fármacos no ser humano. Assistiram à experimentação de um ratinho quanto à detecção de calor/dor numa placa aquecida e o instinto de sobrevivência dentro de uma “arena”. E depois ainda viram um vídeo em que se testava a memória de um rato quanto à localização de uma plataforma dentro de água.
Na terceira actividade, “O nemátode Caenorhabditis elegans: um compromisso entre simplicidade e complexidade”, foi mostrado aos alunos este exemplar, a fim de perceberem que há seres demasiado simples para serem estudados (leveduras, por exemplo) e por outro lado, os ratinhos são demasiado complexos, e os testes experimentais podem induzir-lhes demasiada dor, o que é eticamente incorrecto. Deste modo, o nemátode C. elegans é uma mistura entre a simplicidade da levedura e a complexidade dos roedores. Pois, possui apenas 959 células, das quais 302 neurónios; o seu sistema nervoso encontra-se muito bem caracterizado; é transparente, o que o torna um modelo atractivo e útil para as neurociências. Os alunos divertiram-se aquando da observação deste nemátode no microscópio e do seu sistema nervoso pela fixação de proteínas fluorescente nos seus neurónios.
Estas actividades terminaram por volta das 17h30, um pouco mais tarde da hora prevista. Pois, os alunos mostraram-se muito interessados e a colocação de questões/sugestões de investigação alongou as actividades.
Sofia Sousa 12º B